O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), comentou, nesta segunda-feira (4), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki de retirar menções ao democrata de um dos inquéritos da Operação Lava Jato. Segundo Mendonça, a inclusão foi uma injustiça.
“Tinha sido praticada uma injustiça e quem disse isso foi o próprio procurador-geral da República. Ele reconheceu que foi incorporado ao inquérito da Lava Jato do ex-ministro Edinho Silva uma citação do meu nome quando era um fato absurdo. E que, na verdade, na própria leitura da PGR, aquilo não tinha nenhum sentido e eu não tinha praticado nenhum ato ilícito”, afirmou Mendonça.
Há algumas semanas, um documento no qual Rodrigo Janot, procurador-geral da República, apontava suspeitas de pagamento de propina de R$ 100 mil para a campanha à reeleição do democrata para a Câmara foi tornado público. Entretanto, Janot informou, depois, que não era o autor daquele documento.
“O próprio procurador-geral da República reconheceu isso publicamente. Fico feliz e aliviado por ter o meu nome realmente demonstrado que não tem nada a ver com nenhum desses fatos”, continuou.
O democrata lembrou que, nos últimos treze anos, fez oposição ao Governo Federal e questionou, ainda, o fato de a oposição ser beneficiada com o esquema de corrupção. Na sua visão, isso não seria possível.
O ministro Mendonça Filho esteve em Pernambuco, nesta segunda, onde liberou R$ 15 milhões para construção do campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) no Cabo de Santo Agostinho.
Com informações de Gabriel Dias, da Folha de Pernambuco.
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