Pernambuco terá, no mínimo, três ministros no governo interino de Michel Temer (PMDB) na Presidência da República. A partir desta quinta-feira (12), o peemedebista estará à frente do Governo Federal e já nomeou praticamente toda a sua equipe de primeiro escalão.
Os escolhidos no Estado são: Bruno Araújo (PSDB – Cidades), Mendonça Filho (DEM – Educação e Cultura) e Raul Jungmann (PPS – Defesa). O deputado Fernando Filho (PSB), mesmo sem o aval do partido, está cotado para o Ministério de Minas e Energia.
O deputado Bruno Araújo está no seu terceiro mandato na Câmara. Antes de ocupar o Ministério das Cidades foi o líder da Minoria e protagonista de vários discursos contra o governo da Presidente Dilma Rousseff (PT). O seu voto foi que culminou para o pedido de afastamento da líder petista ser aprovado na Casa Legislativa.
Antes de ser anunciado, o tucano já avisou que os ministérios precisam fazer ajustes com cortes de gastos e redução de despesas.
“As primeiras medidas serão muito importantes no sentido de apontar o resgate da confiança e, paralelo a isso, todos os ministérios terão que fazer seus ajustes com cortes de gastos, redução de despesas, da mesma forma que toda família brasileira está sendo levada a fazer nesse momento”, frisou o parlamentar.
O deputado Mendonça Filho também está no seu terceiro mandato na Câmara. Entre o primeiro e segundo mandato, o democrata foi vice-governador de Pernambuco (1999-2006) e tomou posse do Governo em 31 de março de 2006 até 1º de janeiro de 2007. Nas redes sociais, o parlamentar relatou que com Temer na Presidência é preciso ter paciência.
“Nada será fácil, nem rápido, pois houve uma ruptura do poder político. Ficam cicatrizes, a serem curadas pela democracia”, disse.
Já o deputado Raul Jungmann, também no terceiro mandato, ocupa pela segunda vez um cargo de ministro. No governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o parlamentar ocupou a pasta de Desenvolvimento Agrário. Agora terá missão de conduzir o Ministério da Defesa. Ele foi um dos maiores defensores do impeachment de Dilma na Câmara.
Cotado para o Ministério de Minas e Energia, Fernando Filho está no seu segundo mandato de deputado federal e foi líder do PSB na Comissão do Impeachment de Dilma na Câmara. A decisão tanto do parlamentar, quanto do partido em ser favorável a saída da petista ocorreu somente quando o processo contra a majoritária já estava ocorrendo na Casa. A sua vontade de ocupar uma das pastas do governo interino de Temer pode provocar um problema dentro do partido, que se posicionou como independente na atual conjuntura política nacional.
BlogdaFolha
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