Na manhã desta terca-feira (9), professores da rede municipal Cabo de Santo Agostinho, lotaram o plenário da câmara do Cabo de Santo Agostinho para reivindicar a aprovação de 7,64% de reajuste, que seria concedido em Janeiro deste ano.
Porém, o governo municipal enviou à câmara para aprovação um reajuste de 7%, contemplando todos os servidores públicos, excluindo o retroativo dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril para os professores que recebem o teto máximo. A categoria não aceitou e foi à câmara exigir que os vereadores aprovem o projeto desmembrado das demais categorias. Com isso, o projeto seria votado separado e das demais categorias.
A sessão não foi aberta pelo presidente da casa Mário Anderson (Bocão), pois o mesmo alegou que os professores estavam tumultuando antes do início dos trabalhos - que iniciaria às 10h -.
Para o vereador e presidente da comissão de educação, José de Arimateia, falta compromisso do executivo. "o que esta sendo reivindicado pela categoria estar na lei. Não vamos aceitar essa arbitrariedade. Senão for aprovado o que é de direito, os professores entrarão em greve. Por falta de compromisso da atual gestão". Pontuou.
Já o secretario da câmara, o vereador César Paiva, diz que o reajuste é justo. "o prefeito Lula Cabral tem compromisso com o município e com a categoria, por isso, deu um reajuste acima da inflação. Estamos num momento difícil, de crise, onde os municípios estão com diversas dificuldades e o reajuste (de 7%) é justo". Disse.
A lei fala em piso e não teto, o teto para um servidor municipal é o salário do prefeito. Existe um plano de carreiras desde a época do ex-prefeito Elias que valoriza os professores que continuam estudando. Que fizerem especialização, mestrado e doutorado, esses recebem mais com certeza. Mesmo assim não é maior que o salário de um secretário.
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