No intuito de mobilizar a população para que se torne agente de combate ao mosquito Aedes aegypti, será realizada neste sábado (13/02) uma Mobilização Nacional para Combate ao Mosquito Aedes aegypti; e o município do Cabo de Santo Agostinho vai se unir a essa luta. O mosquito é o transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação. Pernambuco é o estado com maior número de suspeitas no país.
No Cabo, participarão militares e cerca de 120 Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). A concentração será a partir das 8h na Praça das Azeitonas, em frente à escola-modelo Padre Antônio Melo Costa, na Charneca. Na ocasião, serão distribuídos folhetos explicativos, e a população será orientada sobre como eliminar os focos do vetor. A ação será simultânea em 353 cidades do país e é coordenada pelo Governo Federal, em parceria com secretarias estaduais e municipais de Saúde. O evento contará com a participação do secretário Extraordinário para a Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão.
As cidades fazem parte de uma lista de locais prioritários para o combate ao mosquito por reunirem população maior ou terem maior incidência do Aedes aegypti. Cerca de 220 mil militares das Forças Armadas participarão das vistorias a domicílios no País. Em Pernambuco, participarão do mutirão mais de 15 mil militares.
Por Thainá França – Secom | Cabo
CAMPANHA DO BLOG DO MARCOS ALMEIDA
DENGUE – A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo. A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Sintomas – Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.
CHIKUNGUNYA – A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.
Sintomas – Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
ZIKA – O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.
Sintomas – Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.
Caso observe o aparecimento de sinais e sintomas, busque um serviço de saúde para atendimento.

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